terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Trio Tempo de Tempranillo

VALÊNCIA , ESPANHA

“Eu adoro a Espanha, e adoro a Tempranillo! Tânica, presente, de bom corpo, mas sem ser pesada… Sem contar que harmoniza muitas comidas boas, especialmente carnes suculentas.”


Descrição

La Hoja Tempranillo 2014: A cor e os aromas em muito nos lembrou um Pinot Noir do Novo Mundo. Muitos morangos, frutas vermelhas frescas, um fundinho de terra e uma leveza em boca que não deixa dúvidas de se tratar de um Tempranillo completo. Estrutura, taninos, acidez, tudo em perfeita harmonia.
Graduação alcoólica: 13,5%
La Hoja Tempranillo Crianza 2012: Logo se nota, tanto pela estrutura quanto pelas notas de baunilha, o tempo que passou descansando em carvalho. Todavia, é sutil, elegante, ganha algumas notas mentoladas e muitas frutas. Em boca, é tânico, típico Tempranillo. Um vinho volumoso, de acidez viva, equilibrada e com boa expressão de cerejas e amoras.
Graduação alcoólica: 13,5%
Vega Tolosa O3 Tempranillo 2014: De cor bem púrpura, este Vega Tolosa é feito 100% de Tempranillo. Mesmo não tendo passado por barrica e ser muito jovem, surpreende com aromas e sabores muito presentes que são facilmente equilibrados ao frescor. No paladar, um azedinho frutado e leve, muito gostoso!
Graduação alcoólica: 12%
Curador: Rafa dos Santos

História

Em 1998, deu-se início ao sonho de produtores apaixonados pelo mundo do vinho que tinham em si a vontade de fazer vinhos que despertassem os melhores sentimentos de todas as pessoas. Assim nasceu a Vega Tolosa.
Situados a 750 metros acima do nível do mar, seus vinhedo se beneficiam de ventos úmidos e frescos vindos do mar que baixam a temperatura durante a noite possibilitando uma maturação mais lenta das uvas.

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domingo, 22 de novembro de 2015

La Perla del Priorat Noster Inicial 2012

PRIORAT , ESPANHA

“Um Priorat de extrema elegância, personalidade espanhola indiscutível. Tem pimenta, frutas, taninos… Tudo de modo tão equilibrado e harmonioso que foi difícil passar para o próximo vinho na degustação.”



Descrição

Os vinhos do Priorato são famosos por serem os reis da Espanha - majestosos e régios. Poderosos, comandam atenção e respeito. A região foi a segunda para obter o status "DOC" (depois da Rioja) e hoje os melhores exemplos comandam preços nas alturas. As produções são pequenas, a maioria vindo de vinhas de Monastrell e Garnacha com mais de 70 anos, plantadas em colinas íngremes e rochosas. Rendem vinhos alcoólicos, potentes e cheios de sabores intensos.
E este não foge à regra. Com aromas selvagens, que remetem a couro, vai revelando com elegância a potência do álcool de 14,5% no dulçor de muitas frutas vermelhas, ameixa intensa e muito alcaçuz.
Depois vai se abrindo em castanhas e nozes, folha seca, charuto e trufa de chocolate. Em boca, muito tanino, mas fino, elegante e presente. Notas picantes esquentam a boca enquanto uma acidez viva coloca tudo em harmonia.
Um vinho de corpo, volume, responsabilidade. Uma bela entrada a Priorat, a região mais "cult" e mais desejada da espanha.
Para harmonizar? Um prato bastante especiado, como um cordeiro com alecrim.
Curador: Andrea Godoy

História

O ano de 1118 foi muito importante para os cristãos, é o ano de fundação da Ordem dos Templários, cujo símbolo estampa o rótulo do vinho Inicial. No contrarrótulo, uma curiosidade: o Quadrado de Sator. Ligado à numerologia e à magia, é o palíndromo mais famoso da história (pode-se ler da mesma forma de trás para frente, de cima para baixo e em forma de cruz, significando algo como “o semeador guia com suas mãos o arado” em latim). 



Tanto o vinho quanto a vinícola (La Perla del Priorat) estão muito ligados ao cristianismo, religião marcante em toda a Espanha até hoje, principalmente em pequenas regiões como o Priorato. Antigamente, a vinícola se chamava Mas dels Frares, que significa “a casa dos frades”, os membros da igreja.

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Triga Bodegas Volver 2012

ALICANTE , ESPANHA

“De um enólogo que por cinco anos consecutivos recebeu 100 pontos pelo Parker, apresentamos o Triga. Um barão do Velho Mundo, poderoso mas ainda elegante.”




Descrição

Este é o primeiro projeto espanhol do lendário enólogo australiano Chris Ringland, que recebeu 100 pontos pelo Parker por cinco anos consecutivos.
Um refinado barão do Velho Mundo, que carrega nele as pedras das montanhas do seu terroir.
As uvas que formam a base deste vinho foram plantadas em 1925 e, hoje, o rendimento das vinhas é baixíssimo e de qualidade impecável. O clima árido e extremamente quente de Alicante rende ao vinho uma graduação de 15,5%! Já sabe o que esperar: poder e concentração, uma bomba de sabores à boca. Só que não foi bem assim… Foi muito, muito, muito além!
Cor púrpura, densa, escura… Especiarias, caramelo, toffee, framboesa e amora preta. Tudo isso só no nariz! Em boca, tudo se repete, mas tem uma mineralidade totalmente inesperada, puro calcário. A estrutura é densa, o vinho é poderoso, mas, ainda assim, possui certa graça e maciez estupenda. Com lindos, elegantes e finos taninos que acariciaram e paqueraram a língua.
Os 20 meses em carvalho francês garantem os próximos 10 anos de guarda. 

93 Pontos – Antonio Galloni’s Vinous 

"(85% Monastrell e 15% Cabernet Sauvignon; feito a partir de vinhas velhas de Monastrell da propriedade, plantadas por volta de 1925): Rubi como tinta. Um exótico e perfumado buquê evoca frutas negras e azuis frescas, incenso, "potpourri" e cinco-perfumes-chines em pó. Marca o paladar com sabores intensos de amora e compota de cereja, dando a coluna dorsal do vinho e deixando um final com nuancaes minerais de zest. Denso, mas ainda ágil, terminando com excelentes taninos suaves que se integram lentamente."
92 Pontos – Robert Parker’s Wine Advocate 

“A safra de 2012 do Triga, que atingiu 15,5% de graduação alcoólica porque a região esteve mais seca e quente naquele ano do que em 2011, é um blend de vinhas podadas de Monastrell com um pouco de Cabernet Sauvignon de solos ricos em giz fermentado em tanques de inox abertos e envelhecido em barrica por 20 meses. Você pode sentir o calor e a maturidade da safra nos aromas de ameixas, cerejas negras, tomilho e alecrim acentuados por bastantes especiarias doces e notas defumadas do barril que podem precisar de mais algum tempinho na garrafa. O palato é encorpado, com poderosos taninos carregados pelo álcool em um aquecido fim. Eu esperaria um pouco mais para que a garrafa deixe de ser um filhote e ajude a integrar melhor o carvalho. Deve evoluir bem.”
91 Pontos – Wine Spectator 

“Este tinto bem focado oferece uma textura de pelúcia em uma espinha dorsal firme. Cerejas negras, especiarias, sabores minerais e herbáceos que se misturam harmoniosamente em um bom balanceamento entre taninos bem integrados e acidez. Notas tostadas e florais duram bastante no final. Monastrell e Cabernet Sauvignon. Beba até 2022.”
Curador: Alykhan Karim

História

Rafael Canizares e Jorge Ordonez, catalães de puro sangue, tinham pequenas produções, sem muitas pretensões, quando se conheceram. Eles se juntaram e juntos criaram a Volver, presente já em La Mancha, Alicante e na recém-nascida Jumilla.
O solo árido e superficial é muito pobre em matéria orgânica e cheia de rochas derivadas de giz. O calcário é a principal característica do solo e constitui a rocha mãe. O elemento de areia permite que as vinhas enxertadas para sobreviver produzam frutos extremamente concentrados e deliciosos.

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Bodegas Castelo de Medina Verdejo 2014

RUEDA , ESPANHA

Muito legal este vinho! Bem fresco. Um vinho extremamente equilibrado! Tem tudo o que precisa: tem corpo, equilíbrio, acidez, um vinho completo, do início ao fim.



Descrição

Este vinho Joven, de cor amarelo palha com tons de verde brilhante foi considerado o “Melhor Verdejo do Mundo” e “Melhor Vinho Branco da Espanha”, pela Associação Internacional dos Jornalistas e Escritores de Vinhos (WAWWJ).
A Verdejo, na verdade, não é nativa da Espanha. Foi levada pelos mouros, do norte da África. E não à toa, Rueda tornou-se o lar perfeito para a casta. O calor dos dias favorece a maturação e a doçura das uvas, enquanto o frio da noite desenvolve uma boa acidez.
Com aromas agridoces, traz algumas frutas cítricas, pêssegos intensos e uma explosão de maracujá e grama cortada.
O paladar é amplo, de uma acidez refrescante. Um vinho extremamente equilibrado. Tem tudo o que precisa: tem corpo, equilíbrio, acidez, completo, do início ao fim.
São perfeitos acompanhamentos para frutos do mar ou para uma salada com rúcula e queijo manchego ou mussarela de búfala.
Curador: Andrea Godoy

História

A Bodegas Castelo de Medina foi fundada em 1996 por três amantes da cultura do vinho, estão localizados no coração da Rueda, em uma pequena aldeia chamada Villaverde de Medina pertence à província de Valladolid (Espanha).
A região está incrustada no meio da Espanha, ao sul de Ribeira Del Duero. Rueda possui vinhedos em platôs, a até 800 metros de altitude. A mudança climática nas estações é acentuada, com invernos rigorosos seguidos de verões ensolarados e secos, somados à altitude. Essa mudança de temperatura favorece a maturação das uvas brancas, que ocorre lentamente. A secura obriga as raízes da videira a buscar água nas profundidades da terra, passando por várias camadas de solo.
Castelo de Medina tem uma vasta gama de vinhos brancos, rosés e vermelhas premiados nas principais competições nacionais e internacionais, o que demonstra o forte compromisso com a qualidade.

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Royal Tokaji Aszú 5 Puttonyos 2009 (250mL)

TOKAJI , HUNGRIA

"Sauternes? Este Tokaji é muito melhor!"



Descrição

Da vinícola de Hugh Johnson, o maior dos historiadores de vinho, este é um de seus vinhos mais tops. 

Com cinco puttonyos (o que indica sua doçura e complexidade), ele faz parte da elite de Tokaji. Apesar de existirem rótulos de seis puttonyos, quem prova este,s empre diz que é melhor. 

Como um carinho que passa por toda a boca, se mostra em um denso dourado de toranjas, tangerinas e maçãs salpicadas em um leve toque de canela. 

Nem é para harmonizar com sobremesa. Fechar uma refeição com uma taça deste Tokaji já é uma chave de ouro em tanto, a própria sobremesa! 

Graduação alcoólica: 11,5%

História

Em 1990, Tokaji já era há muito tempo elogiada a nível mundial, produtora dos mais tradicionais vinhos de sobremesa do mundo. Foi ali que Hugh Johnson, mais famoso e importante historiador de vinhos de todos os tempos, decidiu fundar a Royal Tokaji. 

Sua paixão em Tokaji? Estes vinhos que, segundo ele, “farão os anjos cantarem alto em louvor”. E deu certo, pois hoje já fazem alguns dos que são considerados os melhores Tokajis da Hungria, com mais de 100 prêmios internacionais em pouco mais de uma década. 

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terça-feira, 17 de novembro de 2015

Aracuri Rosé Brut 2015

CAMPOS DE CIMA DA SERRA , BRASIL

A cor é tão bonita, é rosa mesmo, lembra vestido de cetim. Eu adorei da cor ao final de boca. Que acidez fresca, uma delícia este rosé.



Descrição

Pense em um rosé que chegou conquistando em tudo…
Primeiro, vimos que vem da Aracuri, vinícola regida pelo cuidado e dedicação da enóloga Paula Schenato que, explorando condições de clima e solo da privilegiada região de Campos de Cima da Serra, busca produzir vinhos que reflitam as características de seu lugar de origem.
E com tamanha acidez e frescor, este espumante mostra mesmo que veio de um lugar bem alto. A acidez vibra à boca, viva, saltitante, fazendo as borbulhas fluírem delicadas pela língua.
Os aromas são dominados por flores, morangos, mas bem sutis, modestos. Tudo nele é bastante delicado e, ao mesmo tempo, marcante. Impossível citá-lo sem lembrar do prazer que é bebê-lo.
Curador: Andrea Godoy

História

Aracuri significa "araras das árvores altas". O nome foi inspirado na região onde está localizada a propriedade Muitos Capões, em Campos de Cima da Serra, a nordeste do Rio Grande do Sul. É uma área de reserva florestal e indígena, onde um dos pássaros preservados é o Papagaio Charão, que ilustra o logotipo da vinícola. 

Os primeiros vinhedos foram implantados no inverno de 2005, com a variedade Cabernet Sauvignon. No ano seguinte, foi plantada a Merlot. Em 2008 vieram a Chardonnay e a Sauvignon Blanc, e em 2009, a Pinot Noir, muito promissora nesta região. 

A primeira vindima aconteceu em 2007 e o primeiro vinho já logo foi destacado entre as 16 amostras mais representativas da safra de 2007 na XV Avaliação Nacional de Vinhos. 

A filosofia da jovem enóloga Paula Guerra Schenato é elaborar vinhos íntegros e puros, e isso significa explorar as condições de solo e clima desta região privilegiada, com respeito ao meio ambiente, para produzir vinhos que reflitam as características de seu lugar de origem. 

São vinhos muito bem vindos no mercado por trazerem muita qualidade e uma expressão autêntica desta nossa terra boa. 

Chama a atenção, ainda, pois, ao time de competentes enólogas brasileiras, junta-se agora a jovem Paula Guerra Schenato, responsável por elaborar os excelentes vinhos da vinícola Aracuri.

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Prosecco Giuseppe & Luigi

PROSECCO , ITÁLIA

Este Prosecco chega com suas borbulhas convidando para uma festa prazerosa, de gente alegre, bonita, divertida. É delicioso. Tem uma entrada adocicada e o retrogosto é salino… Não dá vontade de parar.



Descrição

É feito com uva mesmo. Uva Prosecco… Mas ganha destaque é nos aromas de maçã! Daquelas maduras, bem amarelinhas ou até caramelizadas... 

À boca, suas borbulhas chegam finas e delicadas em forma de pera madernassa e, claro, maçã. Foi lá no terroir de Prosecco (sim, é o nome da uva, do terroir e do espumante, haha) que este vinho ganhou tantas notas adocicadas de maçã. Localizada no Vêneto, a pequena região de Prosecco possui clima frio cercado por alpes que impedem a intervenção do Mediterrâneo. 

Uma finalização salina chega a lembrar pistache. Chega com perlage fino, delicado, à boca ele explode em maçã caramelizada e se despede em festa. Corpo médio, acidez não muito alta. Ideal para recepção de festas ou para acompanhar aperitivos. Fritura, não. Mas que tal um camarão no sal grosso?
Curador: Alykhan Karim

História

Os irmãos Giuseppe e Luigi, hoje no comando da Anselmi Giuseppe & Luigi, são famosos por plantarem cepas que poucos italianos usam (as internacionalíssimas Cabernet e Merlot, por exemplo). Eles cultivam suas uvas pertinho de uma antiga cidade romana chamada Aquileia e o famoso forte de Palmanova, construído no século 16 e conhecido por ser um dos melhores exemplos da Renascença. A própria vinícola já tem anos de estrada, foi fundada em 1928! Suas primeiras vinhas foram plantadas em 1928, ali mesmo, no Friuli, nordeste da Itália. Como os próprios produtores dizem, não herdaram as terras, mas a maneira de cultivá-la com senso de pertencimento e respeito à natureza.

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quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Mirra Tinto 2012

ALENTEJO , PORTUGAL

“Perfumado, equilibrado e quanta sutileza! Sabe aquele vinho para beber sem compromisso, convidar alguém especial em casa e preparar o almoço do fim de semana? É este.”



Descrição

Pense em um vinho que surpreendeu... O rótulo delicado vem como indício da sutileza do que vem dentro da garrafa.
Mirra é uma árvore originária da África do Sul e se popularizou com a história bíblica do presente dos tres reis magos: um levava ouro, outro levava incenso e o outro, mirra, que simboliza a pureza e a imortalidade. Além disso, exala um perfume muito agradável, mas em boca é adstringente. 

E não é que é mesmo uma boa definição para o vinho? Sem álcool excessivo e com taninos mais pronunciados do que costumam ter os alentejanos, desfila pela boca em frutas pretas evermelhas, além de uma notinha vegetal. Logo quando é servido, exibe aromas perfumados, que lembram incenso, flores. 

É um belo vinho, com bela acidez e excelente perfume. Equilibrado e sem arestas. Como não encantar? Se mostra gastronômico, e se quer uma sugestão, aposte em um tornedor de filé mignon para acompanhar.
Curador: Rafa dos Santos

História

A Adega Roquevale está localizada em Monte Branco, Portugal. Unindo a modernidade dos equipamentos com o tradicionalismo da vinicultura, a vinícola, hoje, tem capacidade para transformar, por ano, dois milhões de quilos de uva em vinho. 

A filosofia da Roquevale? Fazer bons vinhos fieis ao Alentejo, ou seja, valorizando as castas locais, e surpreender os apreciadores.

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Larentis Cabernet Sauvignon 2012

VALE DOS VINHEDOS , BRASIL

“A mulherada vai adorar este vinho, leve, com taninos suaves e ótima estrutura.” 



Descrição

Este é um exemplo bem mais leve e menos encorpado do que os Cabernets produzidos por nossos países vizinhos. 

Outra diferença é que este Cabernet apresenta maior evidência da fruta, do que do vegetal. 

Com sabores que muito se aproximam de goiabada, até com certa doçura, traz um pouco de café, que marca a particularidade do leve terroir brasileiro. É notável certa acidez, porém equilibrada. 

No nariz, notas exóticas, como ruibarbo e um toque de selva. 

Apesar da forte presença de tanino, este Cabernet não perde sua delicadeza. A boa estrutura combina com uma comida mais suculenta, como um delicioso cheeseburger, com bastante queijo.
Curador: Alykhan Karim

História

Todos os membros da família Larentis trabalham na vinícola há 10 safras (desde 2001), desde o plantio nos 18 hectares de vinhedo até a colheita, elaboração e comercialização dos vinhos. A produção é pequena e limitada, mas esbanja qualidade. 

  

A proposta da linha básica, idealizada pelo jovem enólogo André Larentis, é mostrar ao público brasileiro que bons vinhos em conta podem ser nacionais, e não apenas argentinos ou chilenos. 

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Château Capbern Gasqueton 2012

SAINT-ESTÈPHE , FRANÇA

É um grande vinho! Redondo, carnudo, traz notas de couro, animal. Aquele vinho que te faz pensar, sabe? Agora, a grande indecisão é: beber agora ou guardar? Está quase pronto para beber, uma delícia, mas se guardar por mais alguns anos pode melhorar ainda mais...




Descrição

Faz tempo que o Château Capbern Gasqueton, de Saint-Estèphe, vive à sombra da "vinícola-irmã" que fica ao lado, o Château Calon Ségur, um dos Grand Cru Classés originais da região. A Capbern Gasqueton fica diretamente ao sul. São os mesmos donos, a mesma equipe de produção e os mesmos solos calcário e de cascalho, mas por não ser Grand Cru Classé os vinhos tendem a ser mais acessíveis.
Só que nos últimos anos, estão esgotando com rapidez. Até pouco tempo, Gasqueton era considerado um dos melhores terroirs de Sain-Estèphe "fora do radar", mas, com a qualidade dos vinhos produzidos nas últimas três safras, já não é mais segredo. "Macio, frutado, aberto e atraente... Taninos, sim, amaciados por suculentas amoras e uma estrutura quase doce. Generoso, quase pronto para beber", disse Roger Voss, crítico da Wine Enthusiast ao dar 92 pontos ao vinho.
Ao abrir, muito grafite, carvão e um toque de vegetal, de pimentão, característica da Cabernet Sauvignon, que representa 67% do corte ao lado da Merlot com 33%. Em boca, mexerica (que gostosa essa sensação cítrica!) e framboesas cozidas. Precisa abrir um pouco, tem grande estrutura e ótimos taninos. A safra 2012 deste vinho foi declarada um Cru Bourgeois, selo reservado para os melhores vinhos da safra.
Curador: Edson Barbosa

História

Sendo uma das propriedades mais antigas de Médoc, o Château Calon Ségur vem da era galo romana e o nome deriva do termo “calones”, os pequenos barcos de transporte de mercadorias que viajavam pelo Gironde.
No século 18, a vinícola passou a ser propriedade de Nicolas-Alexandre Marquês de Ségur, que já possuía as famosas Latour, Lafite e Mouton. Foi então que a vinícola Calon passou a se chamar Calon Ségur.

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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Cabernet Sauvignon Vieilles Vignes Chateau Los Boldos 2010

VALE DO RAPEL , CHILE



Descrição

Ah, como as vinhas velhas agregam aos vinhos… Este Cabernet Sauvignon foi produzido com vinhas que datam de 1948 (as mais antigas de todos os Andes!). A complexidade é, no mínimo, instigante. É um vinho que vai se desvendando aos goles…

Já chega à boca se mostrando muito bem estruturado, baunilha que chega a lembrar doce de leite e logo as notas herbáceas da uva começam a dominar tudo, inclusive uma nota de terra que chega a aquecer a boca.

E ele não para de se desmanchar em camadas… Um toque de fumaça, outro de pimenta, outro lácteo e  finaliza isso tudo com excelente acidez. É um vinho correto, extremamente bem feito, daqueles que prometem surpreender quem tiver a honra de degustá-lo.

A ideia é investir nas carnes… Seja maminha na manteiga, tibone ou escalope com chimichurri.

História

O nome francês no Château Los Boldos não é mera jogada de marketing. Quando o fundador da vinícola levantou a primeira propriedade, na região chilena do Cachapoal, ele localizou algumas das vinhas mais velhas dos Andes, vindas diretamente da França.

 

Só alguns exemplos: suas Merlots nasceram em 1959, e as Cabernet Sauvignons foram plantadas em 1948! Como se sabe, vinhas velhas exigem mais e produzem menos, mas, em consequência, seus frutos são muito mais ricos. Eis o grande trunfo de Los Boldos!

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Cabernet Sauvignon Cacique Maravilla 2013

YUMBEL , CHILE


"Eu sou apaixonado pelo trabalho da vinícola, pela produção e tudo mais… A cada vinho eles mostram as particularidades dos vinhos naturais e orgânicos de uma forma única."



Descrição

Da Cacique Maravilla nós já falamos algumas vezes e, já adiantamos - este vinho é mais uma maravilha da vinícola. 

De cultivo orgânico e vinificação natural, este Cabernet Sauvignon apresenta frutas vivas, como amora e ameixa, aromas de azeitona preta, especiarias e até um pouco de cera. A complexidade impressiona e ele continua evoluindo da primeira à última taça. 

Em boca, um equilíbrio entre acidez, notas minerais e tanino. Marca em presença e justifica as várias pontuações recebidas pela vinícola, inclusive a menção de “Vinícola Revelação” no Guia Descorchados 2014. 

A harmonização não pode deixar a desejar. Se pensa em carne, um bife de chorizo com chimichurri parece o acompanhamento ideal. 

Graduação alcoólica: 13,5%

História

Técnicas ancestrais, pouca interferência nos vinhos, liberdade para que a natureza dite a vinificação. E é exatamente o que Manuel Moraga Gutierrez, vinhateiro responsável pela pequena vinícola Cacique Maravilla, faz na comuna de Yumbel, na região do Biobío. 

  

Para começar, a família de Manuel faz vinhos de maneira tradicional no Chile há nada menos que três séculos, coisa raríssima por lá. Manuel é um dos adeptos do cultivo orgânico e da vinificação natural, ou seja, nada de químico nos vinhedos e, tampouco, em seus vinhos – verdadeiras raridades de boutique.

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segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Principele "R" 2011

DEALU MARE , ROMÊNIA




Descrição

Para quem não se satisfaz com pouco, este é um daqueles poucos vinhos que passam por nossas vidas. Feito pelo próprio príncipe da Romênia, este é um dos poucos (talvez o melhor) vinhos que você vai provar de lá. 

Radu (o príncipe – e por isso o “R” no nome) supervisionou cada passo antes de provar e aprovar o vinho, que se tornou o vinho oficial da Casa Real romena. 

Ele é feito com uma uva que só cresce nesse gélido país, a Feteasca Neagra, raríssima de se encontrar em qualquer mercado fora do leste europeu. Seus aromas são de café, amêndoas, torradas, damasco, pinoles e incenso. 

À boca, todos eles se repetem (exceto pelo incenso, que vem num toque defumado). Mas o que mais chama a atenção é acidez – tem muita, boa mesmo, acidez de vinho branco, acidez de Velho Mundo! 

Essa é sem dúvidas uma das coisas mais legais deste vinho. É característica de vinho de guarda – este aqui vai durar muitos anos na adega. E quando chegar a hora, vai pedir por um prato com gordura, peso e até certa doçura – já comeu ragu de pato com goiabada? A gente te ensina!

Ah, só uma coisinha que vale a pena comentar: das exclusivas 3.400 garrafas produzidas, apenas 120 chegaram ao Brasil - 80 delas no Sonoma!

História

Quem bebe vinho sabe como é raro ver um rótulo da Romênia. É que os vinhos de lá ainda não conseguiram atravessar as fronteiras – tanto pelas quantidades limitadas quanto por falta de movimentos a favor. 

  

John Halewood é um dos nomes que mais desenvolveu esse processo. Empresário internacional, investiu quase todos seus fundos nos vinhos produzidos em seu país e é hoje o maior exportador de lá. 

  

Tudo começou no Reino Unido, principalmente pelas similaridades entre os reinos romeno e britânico. Nos últimos 10 anos, se espalhou pelo mundo. Não ficaríamos surpresos se um de seus vinhos for o primeiro vinho romeno que você vai provar.

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Vinho Velho do Museu Gewürztraminer 2009

SANTANA DO LIVRAMENTO , BRASIL

"Me orgulho dos vinhos nacionais cada vez que me deparo com um "vinhaço" destes à taça. Chega a ser inebriante!" Sonia Denicol



Descrição

A Gewürztraminer é, por natureza, uma casta aromática e parece ter se superado neste rótulo, que logo conquistou espaço entre os nossos brancos preferidos. 

Tudo começa com aromas tostados, que lembram avelãs, macadâmias e outros frutos secos. É daqueles brancos para levar ao decanter sem medo. Verá como, passados trinta minutos, vai se abrir e ganhar um toque de grãos de mostarda com mel. 

Depois, é tomado por uma onda de herbáceos, com direito a alecrim, manjericão, hortelã, salsinha e sálvia. Isso sem falar no lácteo que, somado aos tostados, lembra pasta de amendoim. 

É em boca que ganha notas terrosas e um azedinho gostoso, que acompanha o paladar por um longo período. Este é um daqueles vinhos que não acaba com a última gota. Fica na taça, na boca e na mente... 


Graduação alcoólica: 12,3%

História

Muitos se perguntam por que Atelier Carrau, e não Bodega ou Vinícola. A resposta é mais simples do que parece: atelier é a palavra usada para designar locais onde se trabalha com arte, “onde habita a inspiração”, nas palavras dos proprietários. À pequena adega, que combina o uso das mais avançadas tecnologias aos processos ancestrais e artesanais de vinificação, é, portanto, mais adequado chamar de atelier. 

  

A tradição vinícola da família Carrau começou exatamente em 2 de abril de 1752, quando Francisco Carrau Vehils anexou à sua propriedade em Vilasar de Mar, vilarejo próximo de Barcelona, um vinhedo chamado “La Mañana”. Dez gerações e séculos depois, Juan Francisco Carrau, em 1978, iniciou o plantio das videiras que deram origem aos novos vinhedos “La Mañana”, dessa vez, na divisa do Brasil com o Uruguai.

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domingo, 18 de outubro de 2015

San Carlos Sud Cabal Malbec 2013

MENDOZA , ARGENTINA

"A doçura quase comum da uva Malbec quase nem se apresenta neste vinho equilibrado e muito bem feito!"



Descrição

Poucas vezes se viu um Malbec tão bem feito e correto a um custo-benefício tão bom.
No nariz já se mostra bastante frutado: tangerinas e suas folhas, além das tradicionais frutas vermelhas e pretas. Com o tempo, vai ganhando notas herbáceas, uma sutil baunilha e em boca é como um mix de pimentas. Quanta especiaria neste Malbec! Marca o palato com corpo leve e notas quentes. 

O nome do vinho, Cabal, significa “aquele que se desprendeu de qualquer característica negativa, encontrou clareza mental e está em harmonia”. Melhor nome a vinícola San Carlos não poderia dar a essa linha.
Localizada no Vale do Uco, aos pés dos Andes e a mais de mil metros acima do nível do mar, a vinícola se encontra em uma das melhores regiões para o cultivo de Malbec. Tudo isso se reflete no vinho: simples, leve e muito bem feito. É um Malbec redondo, cuja proposta é agradar (e cumpre muito bem!).
Curador: Rodrigo Albuquerque

História

“Completo”, essa é a melhor definição para a palavra “cabal” (e para o vinho Cabal também). Cabal é aquele que está em harmonia, aquele que se desprendeu de qualquer característica negativa e encontrou a claridade mental. 

  
Dramático? Pode até ser, mas foi o melhor adjetivo que a vinícola argentina San Carlos Sud encontrou para sua linha de vinhos mais trabalhada e que mais esforço exigiu.

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Proemio Malbec 2014

MENDOZA , ARGENTINA

Um Malbec artesanal, suculento, vibrante! Como os bons Malbecs argentinos.



Descrição

Quando pensamos em Malbec argentino, logo lembramos das frutas em compota, das fortes notas de madeira, da densidade... Mas este fugiu à regra e se apresenta muito mais domado, equilibrado até.
Como é perfumado! De longe já se sente os aromas carregados de frutas vermelhas, casca de ameixa, cerejas vermelhinhas, um pouco azedinhas.
Em boca, nos surpreende a acidez que, mais viva do que o esperado, é persistente. Álcool equilibrado, taninos macios, as frutas vermelhas se repetem aqui. E nossa, como é suculento, vibrante. Marcante como os bons Malbecs argentinos, mas ainda mais comportado.
Acidez e estrutura ideal para uma suculenta bolonhesa!

História

Localizada em Mendoza, a maior região vinícola da Argentina, a Proemio Wines foi construída em 1930. No espanhol, “proemio” significa “prólogo”, como os enólogos da bodega costumam dizer, a primeira página de uma longa história.
Hoje, Marcelo Bocardo, terceira geração da família a comandar a vinícola, carrega no sangue italiano a paixão e expertise para vinificação.

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