quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Mirra Tinto 2012

ALENTEJO , PORTUGAL

“Perfumado, equilibrado e quanta sutileza! Sabe aquele vinho para beber sem compromisso, convidar alguém especial em casa e preparar o almoço do fim de semana? É este.”



Descrição

Pense em um vinho que surpreendeu... O rótulo delicado vem como indício da sutileza do que vem dentro da garrafa.
Mirra é uma árvore originária da África do Sul e se popularizou com a história bíblica do presente dos tres reis magos: um levava ouro, outro levava incenso e o outro, mirra, que simboliza a pureza e a imortalidade. Além disso, exala um perfume muito agradável, mas em boca é adstringente. 

E não é que é mesmo uma boa definição para o vinho? Sem álcool excessivo e com taninos mais pronunciados do que costumam ter os alentejanos, desfila pela boca em frutas pretas evermelhas, além de uma notinha vegetal. Logo quando é servido, exibe aromas perfumados, que lembram incenso, flores. 

É um belo vinho, com bela acidez e excelente perfume. Equilibrado e sem arestas. Como não encantar? Se mostra gastronômico, e se quer uma sugestão, aposte em um tornedor de filé mignon para acompanhar.
Curador: Rafa dos Santos

História

A Adega Roquevale está localizada em Monte Branco, Portugal. Unindo a modernidade dos equipamentos com o tradicionalismo da vinicultura, a vinícola, hoje, tem capacidade para transformar, por ano, dois milhões de quilos de uva em vinho. 

A filosofia da Roquevale? Fazer bons vinhos fieis ao Alentejo, ou seja, valorizando as castas locais, e surpreender os apreciadores.

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Larentis Cabernet Sauvignon 2012

VALE DOS VINHEDOS , BRASIL

“A mulherada vai adorar este vinho, leve, com taninos suaves e ótima estrutura.” 



Descrição

Este é um exemplo bem mais leve e menos encorpado do que os Cabernets produzidos por nossos países vizinhos. 

Outra diferença é que este Cabernet apresenta maior evidência da fruta, do que do vegetal. 

Com sabores que muito se aproximam de goiabada, até com certa doçura, traz um pouco de café, que marca a particularidade do leve terroir brasileiro. É notável certa acidez, porém equilibrada. 

No nariz, notas exóticas, como ruibarbo e um toque de selva. 

Apesar da forte presença de tanino, este Cabernet não perde sua delicadeza. A boa estrutura combina com uma comida mais suculenta, como um delicioso cheeseburger, com bastante queijo.
Curador: Alykhan Karim

História

Todos os membros da família Larentis trabalham na vinícola há 10 safras (desde 2001), desde o plantio nos 18 hectares de vinhedo até a colheita, elaboração e comercialização dos vinhos. A produção é pequena e limitada, mas esbanja qualidade. 

  

A proposta da linha básica, idealizada pelo jovem enólogo André Larentis, é mostrar ao público brasileiro que bons vinhos em conta podem ser nacionais, e não apenas argentinos ou chilenos. 

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Château Capbern Gasqueton 2012

SAINT-ESTÈPHE , FRANÇA

É um grande vinho! Redondo, carnudo, traz notas de couro, animal. Aquele vinho que te faz pensar, sabe? Agora, a grande indecisão é: beber agora ou guardar? Está quase pronto para beber, uma delícia, mas se guardar por mais alguns anos pode melhorar ainda mais...




Descrição

Faz tempo que o Château Capbern Gasqueton, de Saint-Estèphe, vive à sombra da "vinícola-irmã" que fica ao lado, o Château Calon Ségur, um dos Grand Cru Classés originais da região. A Capbern Gasqueton fica diretamente ao sul. São os mesmos donos, a mesma equipe de produção e os mesmos solos calcário e de cascalho, mas por não ser Grand Cru Classé os vinhos tendem a ser mais acessíveis.
Só que nos últimos anos, estão esgotando com rapidez. Até pouco tempo, Gasqueton era considerado um dos melhores terroirs de Sain-Estèphe "fora do radar", mas, com a qualidade dos vinhos produzidos nas últimas três safras, já não é mais segredo. "Macio, frutado, aberto e atraente... Taninos, sim, amaciados por suculentas amoras e uma estrutura quase doce. Generoso, quase pronto para beber", disse Roger Voss, crítico da Wine Enthusiast ao dar 92 pontos ao vinho.
Ao abrir, muito grafite, carvão e um toque de vegetal, de pimentão, característica da Cabernet Sauvignon, que representa 67% do corte ao lado da Merlot com 33%. Em boca, mexerica (que gostosa essa sensação cítrica!) e framboesas cozidas. Precisa abrir um pouco, tem grande estrutura e ótimos taninos. A safra 2012 deste vinho foi declarada um Cru Bourgeois, selo reservado para os melhores vinhos da safra.
Curador: Edson Barbosa

História

Sendo uma das propriedades mais antigas de Médoc, o Château Calon Ségur vem da era galo romana e o nome deriva do termo “calones”, os pequenos barcos de transporte de mercadorias que viajavam pelo Gironde.
No século 18, a vinícola passou a ser propriedade de Nicolas-Alexandre Marquês de Ségur, que já possuía as famosas Latour, Lafite e Mouton. Foi então que a vinícola Calon passou a se chamar Calon Ségur.

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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Cabernet Sauvignon Vieilles Vignes Chateau Los Boldos 2010

VALE DO RAPEL , CHILE



Descrição

Ah, como as vinhas velhas agregam aos vinhos… Este Cabernet Sauvignon foi produzido com vinhas que datam de 1948 (as mais antigas de todos os Andes!). A complexidade é, no mínimo, instigante. É um vinho que vai se desvendando aos goles…

Já chega à boca se mostrando muito bem estruturado, baunilha que chega a lembrar doce de leite e logo as notas herbáceas da uva começam a dominar tudo, inclusive uma nota de terra que chega a aquecer a boca.

E ele não para de se desmanchar em camadas… Um toque de fumaça, outro de pimenta, outro lácteo e  finaliza isso tudo com excelente acidez. É um vinho correto, extremamente bem feito, daqueles que prometem surpreender quem tiver a honra de degustá-lo.

A ideia é investir nas carnes… Seja maminha na manteiga, tibone ou escalope com chimichurri.

História

O nome francês no Château Los Boldos não é mera jogada de marketing. Quando o fundador da vinícola levantou a primeira propriedade, na região chilena do Cachapoal, ele localizou algumas das vinhas mais velhas dos Andes, vindas diretamente da França.

 

Só alguns exemplos: suas Merlots nasceram em 1959, e as Cabernet Sauvignons foram plantadas em 1948! Como se sabe, vinhas velhas exigem mais e produzem menos, mas, em consequência, seus frutos são muito mais ricos. Eis o grande trunfo de Los Boldos!

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Cabernet Sauvignon Cacique Maravilla 2013

YUMBEL , CHILE


"Eu sou apaixonado pelo trabalho da vinícola, pela produção e tudo mais… A cada vinho eles mostram as particularidades dos vinhos naturais e orgânicos de uma forma única."



Descrição

Da Cacique Maravilla nós já falamos algumas vezes e, já adiantamos - este vinho é mais uma maravilha da vinícola. 

De cultivo orgânico e vinificação natural, este Cabernet Sauvignon apresenta frutas vivas, como amora e ameixa, aromas de azeitona preta, especiarias e até um pouco de cera. A complexidade impressiona e ele continua evoluindo da primeira à última taça. 

Em boca, um equilíbrio entre acidez, notas minerais e tanino. Marca em presença e justifica as várias pontuações recebidas pela vinícola, inclusive a menção de “Vinícola Revelação” no Guia Descorchados 2014. 

A harmonização não pode deixar a desejar. Se pensa em carne, um bife de chorizo com chimichurri parece o acompanhamento ideal. 

Graduação alcoólica: 13,5%

História

Técnicas ancestrais, pouca interferência nos vinhos, liberdade para que a natureza dite a vinificação. E é exatamente o que Manuel Moraga Gutierrez, vinhateiro responsável pela pequena vinícola Cacique Maravilla, faz na comuna de Yumbel, na região do Biobío. 

  

Para começar, a família de Manuel faz vinhos de maneira tradicional no Chile há nada menos que três séculos, coisa raríssima por lá. Manuel é um dos adeptos do cultivo orgânico e da vinificação natural, ou seja, nada de químico nos vinhedos e, tampouco, em seus vinhos – verdadeiras raridades de boutique.

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segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Principele "R" 2011

DEALU MARE , ROMÊNIA




Descrição

Para quem não se satisfaz com pouco, este é um daqueles poucos vinhos que passam por nossas vidas. Feito pelo próprio príncipe da Romênia, este é um dos poucos (talvez o melhor) vinhos que você vai provar de lá. 

Radu (o príncipe – e por isso o “R” no nome) supervisionou cada passo antes de provar e aprovar o vinho, que se tornou o vinho oficial da Casa Real romena. 

Ele é feito com uma uva que só cresce nesse gélido país, a Feteasca Neagra, raríssima de se encontrar em qualquer mercado fora do leste europeu. Seus aromas são de café, amêndoas, torradas, damasco, pinoles e incenso. 

À boca, todos eles se repetem (exceto pelo incenso, que vem num toque defumado). Mas o que mais chama a atenção é acidez – tem muita, boa mesmo, acidez de vinho branco, acidez de Velho Mundo! 

Essa é sem dúvidas uma das coisas mais legais deste vinho. É característica de vinho de guarda – este aqui vai durar muitos anos na adega. E quando chegar a hora, vai pedir por um prato com gordura, peso e até certa doçura – já comeu ragu de pato com goiabada? A gente te ensina!

Ah, só uma coisinha que vale a pena comentar: das exclusivas 3.400 garrafas produzidas, apenas 120 chegaram ao Brasil - 80 delas no Sonoma!

História

Quem bebe vinho sabe como é raro ver um rótulo da Romênia. É que os vinhos de lá ainda não conseguiram atravessar as fronteiras – tanto pelas quantidades limitadas quanto por falta de movimentos a favor. 

  

John Halewood é um dos nomes que mais desenvolveu esse processo. Empresário internacional, investiu quase todos seus fundos nos vinhos produzidos em seu país e é hoje o maior exportador de lá. 

  

Tudo começou no Reino Unido, principalmente pelas similaridades entre os reinos romeno e britânico. Nos últimos 10 anos, se espalhou pelo mundo. Não ficaríamos surpresos se um de seus vinhos for o primeiro vinho romeno que você vai provar.

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Vinho Velho do Museu Gewürztraminer 2009

SANTANA DO LIVRAMENTO , BRASIL

"Me orgulho dos vinhos nacionais cada vez que me deparo com um "vinhaço" destes à taça. Chega a ser inebriante!" Sonia Denicol



Descrição

A Gewürztraminer é, por natureza, uma casta aromática e parece ter se superado neste rótulo, que logo conquistou espaço entre os nossos brancos preferidos. 

Tudo começa com aromas tostados, que lembram avelãs, macadâmias e outros frutos secos. É daqueles brancos para levar ao decanter sem medo. Verá como, passados trinta minutos, vai se abrir e ganhar um toque de grãos de mostarda com mel. 

Depois, é tomado por uma onda de herbáceos, com direito a alecrim, manjericão, hortelã, salsinha e sálvia. Isso sem falar no lácteo que, somado aos tostados, lembra pasta de amendoim. 

É em boca que ganha notas terrosas e um azedinho gostoso, que acompanha o paladar por um longo período. Este é um daqueles vinhos que não acaba com a última gota. Fica na taça, na boca e na mente... 


Graduação alcoólica: 12,3%

História

Muitos se perguntam por que Atelier Carrau, e não Bodega ou Vinícola. A resposta é mais simples do que parece: atelier é a palavra usada para designar locais onde se trabalha com arte, “onde habita a inspiração”, nas palavras dos proprietários. À pequena adega, que combina o uso das mais avançadas tecnologias aos processos ancestrais e artesanais de vinificação, é, portanto, mais adequado chamar de atelier. 

  

A tradição vinícola da família Carrau começou exatamente em 2 de abril de 1752, quando Francisco Carrau Vehils anexou à sua propriedade em Vilasar de Mar, vilarejo próximo de Barcelona, um vinhedo chamado “La Mañana”. Dez gerações e séculos depois, Juan Francisco Carrau, em 1978, iniciou o plantio das videiras que deram origem aos novos vinhedos “La Mañana”, dessa vez, na divisa do Brasil com o Uruguai.

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domingo, 18 de outubro de 2015

San Carlos Sud Cabal Malbec 2013

MENDOZA , ARGENTINA

"A doçura quase comum da uva Malbec quase nem se apresenta neste vinho equilibrado e muito bem feito!"



Descrição

Poucas vezes se viu um Malbec tão bem feito e correto a um custo-benefício tão bom.
No nariz já se mostra bastante frutado: tangerinas e suas folhas, além das tradicionais frutas vermelhas e pretas. Com o tempo, vai ganhando notas herbáceas, uma sutil baunilha e em boca é como um mix de pimentas. Quanta especiaria neste Malbec! Marca o palato com corpo leve e notas quentes. 

O nome do vinho, Cabal, significa “aquele que se desprendeu de qualquer característica negativa, encontrou clareza mental e está em harmonia”. Melhor nome a vinícola San Carlos não poderia dar a essa linha.
Localizada no Vale do Uco, aos pés dos Andes e a mais de mil metros acima do nível do mar, a vinícola se encontra em uma das melhores regiões para o cultivo de Malbec. Tudo isso se reflete no vinho: simples, leve e muito bem feito. É um Malbec redondo, cuja proposta é agradar (e cumpre muito bem!).
Curador: Rodrigo Albuquerque

História

“Completo”, essa é a melhor definição para a palavra “cabal” (e para o vinho Cabal também). Cabal é aquele que está em harmonia, aquele que se desprendeu de qualquer característica negativa e encontrou a claridade mental. 

  
Dramático? Pode até ser, mas foi o melhor adjetivo que a vinícola argentina San Carlos Sud encontrou para sua linha de vinhos mais trabalhada e que mais esforço exigiu.

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Proemio Malbec 2014

MENDOZA , ARGENTINA

Um Malbec artesanal, suculento, vibrante! Como os bons Malbecs argentinos.



Descrição

Quando pensamos em Malbec argentino, logo lembramos das frutas em compota, das fortes notas de madeira, da densidade... Mas este fugiu à regra e se apresenta muito mais domado, equilibrado até.
Como é perfumado! De longe já se sente os aromas carregados de frutas vermelhas, casca de ameixa, cerejas vermelhinhas, um pouco azedinhas.
Em boca, nos surpreende a acidez que, mais viva do que o esperado, é persistente. Álcool equilibrado, taninos macios, as frutas vermelhas se repetem aqui. E nossa, como é suculento, vibrante. Marcante como os bons Malbecs argentinos, mas ainda mais comportado.
Acidez e estrutura ideal para uma suculenta bolonhesa!

História

Localizada em Mendoza, a maior região vinícola da Argentina, a Proemio Wines foi construída em 1930. No espanhol, “proemio” significa “prólogo”, como os enólogos da bodega costumam dizer, a primeira página de uma longa história.
Hoje, Marcelo Bocardo, terceira geração da família a comandar a vinícola, carrega no sangue italiano a paixão e expertise para vinificação.

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sábado, 17 de outubro de 2015

La Hoja Rioja Crianza 2012

RIOJA , ESPANHA

Potente, tânico, uma explosão de frutas… Uau! Que belo Crianza. Gosto sempre de pensar em um vinho para a comida, neste caso, pensei em uma comida para o vinho: que tal risoto de açafrão com medalhões de maminha?


Descrição

A região de Rioja já é bastante prestigiada por apreciadores de vinho e até pelos críticos. E de Rioja Alavesa, já ouviu falar? Sendo a menor entre as três sub-regiões de Rioja, é também considerada a melhor delas. Lá, o solo é bastante parecido ao de Médoc e as vinhas são plantadas a altitudes muito elevadas, resultando em vinhos de bastante acidez, componente indispensável para vinhos de guarda.
E que belo Crianza! Logo se nota, tanto pela estrutura quanto pelas notas de baunilha, o tempo que passou descansando em carvalho. Todavia, é sutil, elegante, ganha algumas notas mentoladas e muitas frutas.
Em boca, é tânico, típico Tempranillo. Um vinho volumoso, de acidez viva, equilibrada e com boa expressão de cerejas e amoras. Se você gosta dos vinhos potentes, com bastante tanino, mas que não são agressivos, este é para você!
Curador: Edson Barbosa

História

Com uma história abrigada em construções que existem desde meados de 1400, a bodega Tierra está instalada no bairro judeu de Labastida, na sub-região de Rioja Alavesa, considerada a melhor de Rioja.
A família cuida da produção cuidadosamente seguindo a filosofia de que o segredo para uma boa colheita está na sabedoria de combinar solo, experiência e variedade. Habilitados a fazer alguns dos melhores vinhos de Rioja Alavasa, baseiam o nome da bodega no significado: “Tierra” remete à origem, ponto de partida, lugar em que brota as vinhas… E os vinhos.

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Letras Minúsculas Exeo 2012

RIOJA ALAVESA , ESPANHA


Descrição

As Tempranillos deste vinho foram colhidas à mão do solo argiloso e calcário de Las Torcas, o primeiro vinhedo da Bodegas Exeo. Com aproximadamente 20 anos de idade, as vinhas se beneficiam de uma maturação mais antecipada devido ao solo, o que faz com que o vinho não seja uma explosão de compotas, e sim mais elegante, sério.
Um leve mentolado acompanha um fundinho de balsâmico nos aromas. Logo se abre em um perfume de flores do campo, cânfora e brisa do mar. É quando entra em boca que mostra a que veio - volumoso, preenche o palato, o frescor da acidez redondinha se enreda nos taninos domados, macios. Modernidade e frescor de mãos dadas.
Este vinho nos lembrou o Mas Donis (muitos sommeliers da equipe Sonoma gostaram ainda mais deste). A Tempranillo dá estrutura e poder; A Garnacha, jovial como é, brinca com a boca e mostra fruta fresca; A Graciano se responsibiliza pela cor profunda e complexidade sensacional de aromas. É um Rioja completo e suculento.
Se ainda quiser esperar para ver o quanto ele vai evoluir, deixe-o até cinco anos na adega, mas se quiser bebê-lo agora, sugerimos uma bela costela tão suculenta quanto o vinho.
Curador: Alykhan Karim

História

O objetivo da Bodegas Exeo é que ao beber um vinho produzido por eles, as pessoas consigam viajar ao lugar em que foram produzidos, às paisagens, aos vinhedos. Para isso, cuidam de todo o processo de produção - as uvas são cultivadas em diferentes vinhedos dentro da mesma vinícola para que cada uma se beneficie do melhor que o terroir pode oferecer. Na colheita, tudo é feito à mão.
Localizada em Rioja Alavesa, a menor das três sub-regiões de Rioja, e também considerada por muitos a melhor, alcança em seus vinhos toda elegância que a expertise somada ao bom terroir podem presentear.

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Kit Velho Mundo Seleção

Estes produtores exemplificam bem a tradição dos líderes do Velho Mundo e revelam o porquê de serem considerados por muitos, mais complexos do que os do Novo Mundo.



Descrição

Os líderes do Velho Mundo ainda são a Itália, França e Espanha – nesta respectiva ordem. Esses países possuem uma longa tradição no segmento vinícola, e até hoje utilizam técnicas manuais no cultivo das uvas. Estes três exemplares revelam o porquê dos vinhos do Velho Mundo serem considerados por muitos, mais complexos do que os do Novo Mundo.
Marramiero Dama Montepulciano d'Abruzzo 2012: Este Montepulciano, produzido com uvas plantadas na década de 1960, carrega uma explosão de frutas. Exemplo de como as vinhas velhas nos beneficiam com vinhos exuberantes. A proposta é ser simples, macio e redondo. Não nos restou dúvidas de que cumpre exatamente isso.
Château Mont-Gueydon 2013: Este francês já chegou mostrando se tratar de um Bordeaux. Embora seja mais leve do que os Bordeaux costumam ser, ainda é altamente agradável. É para aqueles momentos em que tudo que queremos é um bom vinho, fácil de beber e um bate papo com os amigos.
Vega Tolosa Bobal Icon 2013: Talvez você nunca tenha ouvido falar na Bobal, mas desarrolhar este “ícone” é apenas o começo para desvendá-la. Este chegou à nossa mesa de degustações um pouco tímido. Demora um pouco para abrir, mas quando abre… Uma explosão de notas. Café ou tabaco? Chocolate ou especiarias? Tudo isso, em várias e surpreendentes camadas.
Curador: Andrea Godoy

História

Os vinhos do Velho Mundo se distinguem por aliarem tradição na colheita e na fabricação e por sua longa tradição no segmento vinícola. E o que mais importa para eles, de fato, é o terroir onde as uvas foram cultivadas. Estes produtores exemplificam bem a tradição dos líderes do Velho Mundo.
Marramiero: Situada no coração de Abruzzo, sobre uma cúpula de 270 metros acima do nível do mar, vive no mundo do vinho desde o início do século passado. Nos anos 90, com vinhas existentes desde os anos 60 e 70, Dante fundou a vinícola aprimorando técnicas de cultivo, colheita e produção com uma reinterpretação da antiga tradição do país.
Vega Tolosa: Nasceu em 1998, deu-se início ao sonho de produtores apaixonados pelo mundo do vinho que tinham em si a vontade de fazer vinhos que despertassem os melhores sentimentos de todas as pessoas. Situados a 750 metros acima do nível do mar, seus vinhedo se beneficiam de ventos úmidos e frescos. 

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segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Trio Castillo de Madax 2013

JUMILLA , ESPANHA

O Castillo de Madax foi o espanhol de maior sucesso na história do Sonoma quando o lançamos pela primeira vez. Claro que fizemos de tudo para trazê-lo de volta.


Descrição

Contém: 3x Castillo de Madax 2013 

Fora os amantes de vinho espanhol, pouca gente já ouviu falar de Jumilla. Uma das regiões mais promissoras da Espanha, descoberta pelos franceses e apreciada por seus tintos mais leves e sutis. Em um país de poucas chuvas, como é a Espanha, as uvas costumam se definir só pelo clima, tendo características extremas. As manhãs de Jumilla são quentes, amadurecendo muito os sabores de frutas; já as noites atingem algumas das temperaturas mais baixas do país, resultando em acidez altíssima. O detalhe especial é o solo, um composto de lima e cal com ótima retenção de umidade - a água acumulada praticamente equilibra esses sabores. Quase como diluir, modera os taninos e deixa o corpo do vinho “light” mesmo. 

As frutas vermelhas fervem da taça ao nariz, mostrando que estão vivas, brilhantes, enfim, vermelhas! Framboesas? Será? À boca, descobrimos que não – são morangos, com sementinha e tudo! A acidez desperta os sentidos, lembra até os Barberas do Piemonte. 

Curador: Edson Barbosa

História

A história das bodegas Luzón começou em 1916, quando vinicultores começaram a se unir em Jumilla. Mas foi somente nos anos 2000 que modernizaram-se e passaram a representar o que são hoje: produtores de vinhos com personalidade própria e as marcas do terroir local. 


A vinícola, com mais de 4.800 m² de área construída, é toda feita de pedra, madeira e vidro, deixando transparecer a sintonia perfeita entre tradição e inovação que há por trás dos valores da vinícola.

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Vega Tolosa O3 Red Selection 2014

VALÊNCIA , ESPANHA


Como pode tantas frutas vermelhas presentes em uma única garrafa? Me apaixonei no primeiro gole.


Descrição

Como pode ter tantas frutas vermelhas presentes em uma única garrafa? Sem muita complexidade, nos apaixonamos logo no primeiro gole. Muito equilibrado e mineral, este Vega Tolosa possui taninos leves e ao mesmo tempo presentes.
Um Tempranillo que se juntou à Cabernet Sauvignon e à Syrah, corte difícil de se ver por aí, que deu origem ao número três no nome deste espanhol cheio de exoticidades e ideal para beber sem compromisso.
Mas cuidado, você pode se apaixonar. Afinal, ele tornou-se a grande estrela de nossa degustação!
Curador: Rafa dos Santos

História

Em 1998 deu-se início ao sonho de produtores apaixonados pelo mundo do vinho que tinham em si a vontade de fazer vinhos que despertassem os melhores sentimentos de todas as pessoas. Assim nasceu a Vega Tolosa.
Situados a 750 metros acima do nível do mar, seus vinhedos se beneficiam de ventos úmidos e frescos que sopram do Mediterrâneo e baixam a temperatura durante a noite, possibilitando uma maturação mais lenta das uvas.

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sábado, 10 de outubro de 2015

Spumante Italiano Giuseppe e Luigi

VÊNETO , ITÁLIA

Este espumante italiano feito da mesma uva e método do renomado "Prosecco", chega com suas borbulhas convidando para uma festa prazerosa, de gente alegre, bonita, divertida. É delicioso. Não dá vontade de parar.


Descrição

No primeiro semestre do ano, lançamos no Sonoma um dos Proseccos que mais fizeram sucesso em toda a nossa história, um belo exemplar dos irmãos Giuseppe e Luigi Anselmi. Uma nova safra surgiu e, com ela, o Prosecco voltou!
Mas, desta vez, os produtores optaram por não colocar a DOC Prosecco no rótulo e, por isso, é considerado um “spumante” (é que, acredite, com isso, os custos ficam 40% maiores, o que não seria muito bom nesta época de dólar alto, não é mesmo?).
É feito 100% com a uva Glera, a tradicional que às vezes até leva o nome de Prosecco. Seu destaque nesta garrafa? Muitos aromas de maçã! Daquelas maduras, bem amarelinhas ou até caramelizadas...
À boca, suas borbulhas chegam finas e delicadas em forma de pera madernassa e, claro, a maçã de novo. Foi lá no terroir do Vêneto que este vinho ganhou esses sabores, região de clima frio, cercada por alpes que impedem a intervenção do Mediterrâneo.
Uma finalização salina chega a lembrar pistache – se despede em festa! Corpo médio, acidez não muito alta, ideal para recepções, casamentos, vernissages, frituras e aperitivos. Que tal um camarão no sal grosso? Como dissemos, estoure a rolha e deixe a festa começar.
Curador: Andrea Godoy

História

Os irmãos Giuseppe e Luigi, hoje no comando da Anselmi Giuseppe & Luigi, são famosos por plantarem cepas que poucos italianos usam (as internacionalíssimas Cabernet e Merlot, por exemplo). Eles cultivam suas uvas pertinho de uma antiga cidade romana chamada Aquileia e o famoso forte de Palmanova, construído no século 16 e conhecido por ser um dos melhores exemplos da Renascença. A própria vinícola já tem anos de estrada, foi fundada em 1928! Suas primeiras vinhas foram plantadas em 1928, ali mesmo, no Friuli, nordeste da Itália. Como os próprios produtores dizem, não herdaram as terras, mas a maneira de cultivá-la com senso de pertencimento e respeito à natureza.

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Clos Bellane Côtes du Rhône Villages Valréas Rouge 2010

CÔTES DU RHÔNE , FRANÇA

É um Rhône de personalidade! As notas francesas tão típicas, como terra, cereja e a elegância fizeram dele um vinho memorável.


Descrição

Conhece os vinhos do Rhône? Cheio de personalidade, este veio com muita elegância e potencial para guarda.
Cheio de frutas nos aromas, como cereja, groselha e framboesa, tudo em um fundo seriamente defumado.
Ele é impactante, chega com bastante presença em boca e notas adocicadas. Uma aerada, alguns minutos de decanter já ajudam a integrá-lo e um tempo de guarda o deixará ainda melhor. Final persistente e agradabilíssimo de notas frutas vermelhas. Não à toa, foi digno de 90 WS!
Curador: Andrea Godoy

História

Situada no coração de Vaucluse, a Clos Bellane foi adquirida por Stéphane Vedeau em 2010.
O clima, mais ao norte, garante a delicadeza e elegância do vinho, não permitindo uma maturação tão intensa e os 400 metros de altitude trazem frescor às vinhas. Para fechar com chave de ouro, o solo rico em calcário traz complexidade ao vinho e notas elegantemente minerais.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Primitivo di Puglia Venturi Nobili d'Italia 2013

PUGLIA , ITÁLIA

Já conhece a Primitivo? E da Puglia? É um convite a este belo exemplar!


Descrição

Já conhece a Primitivo? E de Puglia? Esta milenar região vem nos trazendo bons exemplares há longos anos e por lá, onde os verões quentes trazem concentração e dulçor às vinhas e, os rios, sua simplória e equilibrada acidez, a Primitivo alcança sua máxima expressão.
Este é um belo vinho de entrada da casta. Chegou com a proposta de ser simples e agradou e surpreendeu. Chega se mostrando selvagem nos aromas - tem couro, tem estábulo, tem terra - e vai se abrindo em notas defumadas.
Quando chega em boca, agracia o palato com um mix de frutas macias, um dulçor característico da uva e taninos bastante adstringentes. Pudera, ainda é um vinho jovem, ainda assim, belo, vivo, “italianamente” agradável.
Se despede como um bom italiano: com notas ferrosas e elegantes. É um vinho persistente, tânico e harmoniza muito bem uma sobrecoxa de frango com osso, para ficar mais suculenta.
Graduação alcoólica: 13,5%
Curador: Rafa dos Santos

História

Nobili d’Italia traz no nome a essência do que é: está presente em diversas denominações do país sempre em busca do melhor terroir para cada casta.
A história começou na segunda metade do século 19 com um proprietário de terras que cultivou a paixão pelo vinho e passou a estudar uvas e produção de vinhos. Deu tão certo e a paixão pela vitivinicultura cresceu tanto que hoje a vinícola é comandada pela quinta geração da família.